Para Margarete May , a reconstituição da História de Vida que nos habita é uma obra de arte. A arte é compreendida no processo criativo da busca da autoria, narrar a própria história, pela narrativa escrita, pictórica e oral. Parte-se do pressuposto de Paul Valéry que “toda teoria tem por detrás uma autobiografia”. A partir do “fazer a mão”, “tecendo e costurando imagens em retalhos”, retomando ofícios em desuso, evoca-se “memórias” e, desvela-se a autoria oculta - presente-esquecida- nos adultos, parece essencial que reconheça e cuide desta autoria que lhe habita. Assim, construir o novo conhecimento a partir do vivido para transformar na experiência particular do professor, para além do papel de consumidor de teorias, envolvendo os princípios de autonomia e emancipação, considerando a lógica interna de cada sujeito aprendente, tem ligação com os princípios metodológicos, ontológicos e epistemológicos da TransD, a partir das lógicas: níveis de realidade, terceiro incluído e complexidade Tem como objetivo a ampliação da compreensão de formação estética de professores demonstrando a fruição das lógicas e princípios da TransD, na atividade da Colcha de Retalhos.